RESENHA- ESTAREI AQUI – DAYA ALVES

Livro: Estarei Aqui
Autor(a): Daya Alves
Páginas: 326
Editora: Coerência
Nota: 5/5

Olá leitores!
Podemos dizer, que estou em um caso de amor com essa leitura, eu estava precisando ler um livro de comédia romântica como esse, com aquele clima de filme da sessão da tarde, leve, que te arranca inúmeras gargalhadas.

Neste livro conhecemos a Paloma, uma mulher totalmente atrapalhada, e super desastrada. Ela mora com a sua tia, e é “wedding planner”, seu trabalho é assessorar casamentos. Ela estava em um relacionamento há basicamente 14 anos, namorava desde sua adolescência com a mesma pessoa. Um certo dia, Paloma estava na cozinha, já imaginem o desestre (pois ela é super descuidada), ela foi cortar uma fatia de presunto e cortou o dedo, e o corte foi um tanto profundo, quando sua tia chega em casa ela vê aquela cena e desmaia, Paloma acaba achando que a sua tia desmaiou por causa do sangue, mas não foi nada disso, ela era diabética, e desmaiou porque não tinha tomado seu remédio. Paloma então liga pro SAMU, mas se atrapalha toda, e os socorristas acabam entendendo que alguém tinha sido esfaqueado, então eles chegam até a casa da jovem com a polícia, e o corpo de bombeiros, a confusão era tão grande que quem acabou desmaiando foi Paloma.
Ela e sua tia foram encaminhadas para o hospital, pois Paloma precisaria de pontos em seu corte, quando ela acordou do desmaio, se deparou com dois olhos verdes te olhando, o dono desses olhos era Enrico, um homem lindo! Quando Paloma está indo embora do hospítal, ela se depara com uma mulher gravida sendo amparada por alguém conhecido, e esse conhecido era justamente o seu noivo.
Depois de descobrir que estava sendo traída, Paloma resolve trancar o seu coração, e não abri-lo para mais ninguém, até que, seu caminho se cruza com a de Enrico novamente!

Uma história de superação, Paloma foi enganada por Cadu durante muito tempo, e depois disso ela pensou em nunca mais se entregar, de dar uma chance novamente para um amor. Mas o destino não deixou que isso acontecesse, colocou um homem maravilhoso em seu caminho, bondoso, bonito e com um coração gigantesco. Esse livro é tão engraçado, mas me arrancou suspiros.

RESENHA – SONATA EM AUSCHWITZ – LUIZE VALENTE

Livro: Sonata em Auschwitz
Autor(a): Luize Valente
Páginas: 378
Editora: Record
Nota: 5/5

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Olá leitores!
Já começo escrevendo essa resenha com um aperto no coração, esse livro me despertou diversos sentimentos e me fez pensar muito, por isso eu tive que até ler o livro devagar, para absorver cada pedacinho dessa história. Sonata em Auschwitz é um romance histórico, o livro é contado entre presente e passado e, tem como pano de fundo a segunda guerra mundial, que liga a vida dos personagens nesse livro.

 

Amália é descendente de alemães e não sabe nem metade do passado de sua família, pois o seu pai enterrou o passado e nunca comenta sobre isso. Ela passou muitos anos fora da casa dos pais estudando, um dia voltando para casa ela não encontra ninguém mas acaba ouvindo seu pai em uma ligação com sua avó, ligação intrigante essa, que acabou fazendo com que Amália fosse conhecer Frida, sua bisavó que iria completar cem anos e que ela nunca tinha ouvido falar. No encontro com Frida, Amália descobriu coisas sobre sua família que ela nunca imaginou, seu avô era nazista e esteve em Auschwitz, e após conhecer Frida, consequentemente ela viaja para o Brasil para procurar Adele e Haya, em busca de mais respostas. O encontro com elas não foi nada fácil, Adele, uma sobrevivente do Holocausto, teve que voltar ao passado e contar para Amália tudo o que ela precisa saber, mas Amália não imaginava o quão dolorosa e emocionante seria conversar com elas.

Quando eu solicitei esse livro para parceria com a Luize, eu já imaginava que esse livro seria emocionante! Ela nos trás a história de uma sobrevivente do holocausto, que quando eu li, lágrimas escorriam dos meus olhos, nenhum livro sobre a segunda guerra mundial, é fácil de ler, ela não nos poupa de nenhum detalhe sobre os confinamentos dos judeus nos campos de concentrações. A escrita dessa autora é espetacular, eu adorei a forma que ela construiu essa história, alternando entre passado e presente, nos fazendo entender melhor a história sem que ficássemos perdidos, e mais uma coisa que me agradou muito no livro é que tem páginas de arvores genealógicas para entendermos o parentesco entre os personagens e tem mapas.

Vejam a seguir, alguns quotes emocionantes desse livro!

Para que vale a verdade? O que é a verdade? (…) Dizem que os bons pereceram em Auschwitz. Eu acredito que Auschwitz pereceu nos bons. Bons como Adele. Que vivem apesar de. São viventes. O resto de nós é sobrevivente.

Não são as coisas que poderiam ter sido diferentes, são as pessoas… As pessoas é que poderiam ter sido diferentes.

Como fazer Amália entender que, em tempos de guerra, amor vem abaixo da sobrevivência? Que amigos e irmãos se tornam inimigos quando só há lugar para um? Que mulheres entregam maridos e vice-versa?Que pais traem os filhos?.

Sinto, ao mesmo tempo, admiração e vergonha. Admiro o desconhecido, que era meu avô, por ter composto algo tão belo e tocante. Por ter salvo um bebê do destino trágico que certamente o esperava. Mas aí surge a mancha borrando o belo quadro. Meu avô era nazista. E esteve em Auschwitz.

Eram trinta barracões que funcionavam como depósitos de tudo o que vinha nos trens e seria enviado para a Alemanha. Os nazistas puseram fogo neles quando abandonaram o campo, dias antes da libertação soviética. Diz-se que arderam por cinco dias. Uns poucos resistiram. Num deles, os russos encontraram oito toneladas de cabelos humano que seriam enviadas a fabricantes de tecidos, cordas, colchões e o que mais se fabricasse com os fios. As alemãs usavam perucas feitas de cabelos das tranças de adolescente judias. Tudo que li revira a minha mente e meu estômago. Adele viveu ali. Os nazistas explodiram os crematórios, mas o cheiro dos mortos consumiu as entranhas de Adele. Os mortos vivem em seus silêncios.

RESENHA – UMA ESPERANÇA MAIS FORTE QUE O MAR – MELISSA FLEMING

Livro: Uma esperança mais forte que o mar
Autor(a): Melissa Fleming
Páginas: 272
Editora: Rocco
Nota: 5/5

Olá leitores!
O livro que eu vim falar sobre hoje, é totalmente diferente de tudo que eu já li. É uma história real e dolorosa de uma refugiada da Síria, que atualmente vive na Suécia com a sua família.

Sinopse: À deriva no mar gelado, sem terra à vista — apenas destroços do naufrágio da embarcação e cadáveres flutuando a sua volta —, a jovem de 19 anos Doaa Al Zamel flutua com uma pequena boia inflável na cintura e segura duas crianças pequenas junto ao corpo. As crianças foram confiadas aos braços de Doaa pelos parentes que se afogavam, todos refugiados a bordo de um barco perigosamente superlotado com destino à Suécia e a uma nova vida. Durante dias, Doaa flutua, reza e canta para as crianças. Deve continuar viva por elas. Não deve perder a esperança. Doaa Al Zamel era uma menina síria comum, criada em uma casa de uma cidade movimentada perto da fronteira com a Jordânia. Em 2011, porém, sua vida sofreu uma reviravolta quando os sírios começaram a se levantar contra seu próprio regime opressor. Sua família decidiu partir da Síria para o Egito, onde esperava ficar em paz até poder retornar ao país natal. Meses depois de sua chegada, o governo egípcio foi derrubado e o ambiente se tornou hostil para os refugiados. Em meio a este caos, Doaa se apaixona por um jovem que lhe propõe casamento e a convence a fugir para a promessa de segurança e um futuro melhor na Europa. Depois de quatro dias de tensão no mar num pesqueiro dilapidado com outros quinhentos refugiados, outro barco, cheio de homens furiosos, gritando insultos, abalroa o pesqueiro, afundando-o e deixando que os passageiros se afogassem. É nesse ponto que realmente começa a luta pela sobrevivência de Doaa.
Melissa Fleming lança uma luz sobre a crise humanitária mais urgente de nossa época e traça um retrato inesquecível do triunfo do espírito humano.

Doaa vivia em uma casa com sua grande família, era tradição deles todos morarem juntos, tios, primos e avós, mas o que todos almejavam era um “filho homem”, na sociedade síria tradicional, os meninos eram mais valorizados do que as meninas, porque eles acreditam que são eles que sustentam a família, enquanto as filhas quando se casam, vão embora morar com seu marido e sogro, mas a mãe de Doaa só concebia meninas, com as cunhadas causando discórdia em casa, Hanna (mãe de Doaa) estava farta das insinuações por ela não ter um filho homem, então exigiu para seu marido Shokri que se mudassem.
Eles se mudaram para um apartamento de 3 cômodos em um bairro pobre de Tareq Al- Sad, em 2004, finalmente Hanna concebeu um filho homem. Eles precisaram se mudar mais uma vez, encontraram um apartamento em El- Kashef.
Em 2011 se inicia a guerra, e a vida de Doaa e sua família mudam completamente, não podiam mais sair na rua sem ter medo de serem mortos em meio ao tiroteio, as mulheres sempre saiam com medo de serem estupradas pelos homens que patrulhavam nas ruas. Foi então que eles viram que não dava mais para viver em Daraa, Doaa não queria de jeito nenhum abandonar o seu lar, a sua cidade, mas foi preciso. Eles se refugiaram para o Egito, no começo os sírios foram recebidos de braços abertos e receberam ajudas, mas depois de um tempo começaram a ter protestos lá, culpando os sírios, as portas se fecharam para eles.
No Egito, Doaa conheceu o amor de sua vida, Bassem, eles noivaram, mas não viam um futuro para eles no Egito, Doaa quase foi sequestrada mais de uma vez, então eles decidiram tentar uma vida nova na Europa, indo para lá ilegalmente em um barco cheio de refugiados, foi ai que a única coisa que manteve Doaa viva foi a sua fé a sua esperança.

Uma história de fé, esperança, força, luta e de dor. Esse livro é importante e todos devem ler! A mídia não nos mostra o que realmente acontece na Síria, pessoas que acabam morrendo por que querem paz, segurança e um futuro melhor. Doaa Al Zamel tem uma força que todos devem admirar, uma moça tão jovem que ficou dias no meio do oceano, e que sobreviveu por que quis ser forte para salvar duas crianças que nem eram seus filhos.
A autora Melissa Fleming tem uma maneira de escrever que nos envolve totalmente na história, nos faz sentir as emoções de Doaa, uma leitura que flui super bem!

Foram as crianças que eu carregava nos braços que fizeram com que continuasse viva. Foi por eles. Senti que eram minha responsabilidade. Foi isso que me manteve viva.

 

Doaa Al Zamel

Doaa e a autora Melissa Fleming

 

RESENHA- ARCO-ÍRIS DE NOVE CORES- ANY PALIN

Livro: Arco-Íris de Nove Cores
Autor(a): Any Palin
Paginas: 270
Editora: Chiado
Nota: 5/5

Olá literários, tudo bem com vocês ?
A resenha de hoje é diferente das que eu costumo trazer, pois, não costumo ler biografias. Arco-Íris de Nove Cores, é uma autobiografia de Any Palin que recebeu uma sentença de morte quando descobre ter “Distrofia Muscular” ainda criança.  O livro são memórias da vida de Any e foi escrito por ela.

Any é uma menina do interior que vive com seus pais e seus irmãos. Ela era muito magra e caía facilmente, seus pais achavam estranho pois ela caía muito, então, resolveram levar ela ao médico e descobrir a causa. Bom, fizeram várias exames e até radiografia, mas não descobriram nada, então os médicos indicaram que ela fizesse natação para ajudar em seu desenvolvimento. Ela fez natação durante um ano mas nada mudou, ela começou a ter dificuldades para subir escadas, correr, abaixar e levantar, após se olhar no espelho, ela percebeu que seus braços não esticavam completamente e mostrou para seu pai. Após passar em um ortopedista, um fisioterapeuta e depois e um geneticista, Any foi diagnosticada com “Distrofia de Duchenne”, o que era estranho, pois essa doença costuma afetar os meninos, nesse dia, ela recebe uma sentença de morte.

“O diagnóstico é Distrofia Muscular do tipo Duchenne. E é um caso raro 3 vezes,
Primeiro, porque essa doença é genética e, no caso dela. não é. Segundo, porque essa doença só da em meninos e ela é menina. E, terceiro, porque a evolução da doença nela está sendo lenta, o que não é normal, pois é uma doença muito agressiva. Ela já devia estar em uma cadeira de rodas com essa idade. Não podemos saber o seu tempo de vida, mas o prognóstico é que viva até os 18 ou 20 anos.”

A doença foi o menor de todos os problemas de Any, ela passou por muitos com o irmão, a mãe, o pai e um ex namorado. Eu gostei do livro, pois Any tem uma maneira muito peculiar de contar os acontecimentos de sua vida e, também me identifiquei com ela em alguns momentos. Any é uma mulher forte, e mesmo com o peso desse diagnóstico, ela não se deixou abater. O final do livro tem uma reviravolta surpreendente sobre a doença dela.
Vou colocar a baixo algumas partes do livro que eu marquei, pois, gostei porque me tocou de alguma maneira e espero que vocês gostem também.

“Eu tinha dois caminhos: ou eu me revoltava e vivia amargurada eternamente (mesmo que meu eternamente fosse durar pouco tempo) ou eu aceitava a minha condição e vivia conforme ela, dançaria conforme a música, sem lamentos. Eu preferi a segunda opção. E a partir de então, eu jamais lamentaria ou choraria de novo. Apenas viveria.”

“Vivendo aprendi que sempre percorremos o caminho para chegarmos naquele ponto, onde Deus está nos esperando. E assim seguimos adiante, até a próxima estação.”

“Deus é certo e coloca em nossas vidas exatamente as pessoas que necessitamos, como a água ou o ar.”

“Se pudessem ver minha alma através de meus olhos, as pessoas, ao me verem sorrirem, chorariam comigo.”

RESENHA – SELENE E O DRAGÃO – MARÍLIA G. BARBOSA

Livro: Selene e o Dragão – A Última Lua Azul
Autor(a): Marília G. Barbosa
Páginas: 300
Editora: PenDragon
Nota: 5/5

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Olá leitores, tudo bem com vocês ? Espero que sim! Vim trazer a resenha de um livro super gostoso de ler! Selene e o Dragão é uma fantasia com magia, dragões e deuses, imaginem tudo isso em um livro ? Maravilha! Eu amo fantasias, e esse eu leria novamente só pra rever a história!

Nesse livro conhecemos Selene, uma garota de 18 anos que mora com os tios, pois sua mãe foi morta em um ataque de dragões, com isso, seu pai se tornou um caçador e morreu anos depois. Os humanos e os dragões vivem em uma incessante guerra, os humanos querem vingança contra os dragões e os dragões querem vingança contra os humanos, com isso, forma-se um ciclo vicioso e a luta parece infindável.
Um certo dia, a vila onde Selene morava pegou fogo, todos morreram, inclusive seus tios, que eram sua única família. Quando ela viu aquela cena espantosa com todos gritando e agonizando, Selene ficou abalada e sem saber o que fazer, ela correu para floresta e ouviu um barulho de algo caindo no chão. Ela foi conferir que barulho era aquele e deu de frente com um dragão da noite, o dragão estava enroscado em uma rede que dois caçadores lançaram nele, mas tinha algo estranho, o dragão não tentou se livrar da rede e estava pronto para morrer. Cansada da guerra entre humanos e dragões, Selene decidiu que salvaria a criatura, então ela abriu seu livro de feitiços e transformou o dragão em humano.

“Não foi o suficiente ? Gente demais morreu hoje, vidas perdidas que ainda tinham tanto o que realizar e ensinar. Crianças, adultos, velhos, homens e mulheres… Até mesmo animais. Uma vida não é melhor ou mais valiosa do que outra, essa guerra estúpida entre humanos e dragões jamais terminaria se alguém não parasse o ciclo vicioso.”
página: 11

Os humanos temem os dragões, mas Selene não pensou duas vezes e salvou o dragão, ela o transformou e tirou ele dali antes que os caçadores chegassem. Enfim, conhecemos Drake e sua versão da história sobre a guerra. Drake disse que os dragões tinham uma honra, se alguém fizesse um favor, eles deveriam dois, com isso, Drake devia então dois favores a Selene por ela ter salvado sua vida e ele decide segui-la. Tudo para Selene deu errado, ela perdeu seus pais, seus tios, estava sozinha, e quando se deu conta estava sendo seguida por um dragão, como se não bastasse tudo isso, uma deusa da uma missão para ela, uma missão que pode acabar com a guerra, será que finalmente a guerra entre dragões e humanos cessará ?

“Era preciso muito mais força para salvar um inimigo do que para matá-lo, especialmente considerando as condições, ela podia ter se ferido se um caçador a encontrasse. E se ela era forte como um único dragão que conheci, então valia a pena. Ela era importante. Ela podia até mudar o mundo, se quisesse, se tivesse a chance.”

Esse livro é um amor, ao longo da história Selene e Drake vão estabelecendo uma relação. No livro também tem um personagem chamado Chase, e eu gostei muito de como ele evoluiu. Eu gostei muito do final, não mudaria nada na história, Drake me conquistou hahaha
Ansiosa pela continuação do livro! Obrigada Marília por me proporcionar essa leitura tão gostosa!

RESENHA – MEU NOME É ALBERT!- RONALDO VIANA S.

Livro: Meu Nome é Albert! – Uma História sobre Bullying
Autor(a): Ronaldo Viana S.
Páginas: 254
Editora: Ágape
Nota: 5/5 ✰✰✰✰✰

Olá literários! Vamos para mais uma resenha e dessa vez é um tema muito importante: o Bullying. O Bullying é uma forma de agressão física, verbal, psicológica, intencional e repetitiva, a maioria dos casos acontecem na escola, é preciso que os professores fiquem sempre atentos aos seus alunos, pois o bullying é um caso muito sério e muitas das ações são consideradas crime.

Neste livro, Ronaldo Viana nos trás a estória de Albert, um menino de 11 anos que nasceu sem os dedos em uma mão e na outra tem apenas 3 dedos pequenos.
A estória se passa em 1974 em uma pequena cidade na Alemanha. Albert é o caçula, tendo dois irmãos Tom e Carol, são filhos de Bella e Peter. O menino sempre sofreu bullying  mas por conta de sua idade as agressões não eram tão grande, mas a partir de seus 7 anos de idade as coisas mudaram, Albert era motivo de chacota na escola, os outros alunos botavam diversos apelidos no menino, como (tridentes, aleijado e o que ele mais odiava “três dedos”), com 11 anos de idade, ele também sofria agressões físicas e até sua professora de matemática o agredia verbalmente na sala de aula. Se não bastasse todas essas agressões na rua e na escola, Albert também era rejeitado pelos os irmãos, na rua seus irmãos fingiam que não o conheciam e também participavam das agressões. Após muito tempo sofrendo com isso, Albert começou a se isolar e se afastar de todo mundo, tendo apenas um amigo: Kurt. Albert sempre brincava e conversava com Kurt no jardim de sua casa, mas ninguém via seu amigo, todo mundo ouvia Albert falando sozinho e com isso ele começa a ser chamado de louco. Kurt se torna um mistério para a mãe de Albert e ela passa a querer saber quem é ele.

Eu passei muita raiva com esse livro, assim, no decorrer da estória, pois demorou que a atitude de alguém aparecesse para ajudar o menino com o bullying, mas eu gostei muito do final, me surpreendi, fiquei boquiaberta quando finalmente descobri quem realmente era o Kurt. Vocês precisam ler esse livro, é um tema que todo mundo deve ler, sejam crianças, jovens ou adultos. Será ótimo para as crianças/adolescentes se esse livro for trabalhado na escola!

RESENHA – OS ÚLTIMOS DIAS – BELA DIAS

Livro: Os Últimos Dias
Autor(a): Bela Dias
Páginas: 121
Editora: Novo Século – Talentos da Literatura Brasileira
Nota: 5/5 ✰✰✰✰✰ 💖

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Olá literários! Hoje eu vim trazer a resenha do Livro Os Últimos Dias, um livro que apesar de ter apenas 121 páginas, mexeu muito comigo e me fez chorar muito após a leitura, é um livro triste mas que vale muito a pena!

“Aproveite todos os dias como se fossem os últimos.”

Neste livro conhecemos Raquel, uma jovem de 16 anos que se considera estranha e antissocial. Um dia na aula de literatura ela sentiu algo escorrendo pelo seu nariz e viu uma gota de sangue cair no papel, assustada ela vai para o banheiro limpar e quando se olha no espelho percebe sua camiseta toda suja se sangue, uma menina vê Raquel no banheiro e pede ajuda, Raquel desmaia e só acorda no hospital. Raquel foi diagnosticada com leucemia. Após ela descobrir a sua doença, todos os olhares para ela pareciam ser de pena, isso fazia com que a menina ficasse ainda mais relutante em se aproximar das pessoas.
Após algum tempo, Raquel passa praticamente á morar no hospital, lá ela conhece Gabriel, um garotinho de apenas 6 anos, que tem o mesmo diagnóstico que o dela e se tornará o seu “pequeno príncipe”.
Gabriel é um menino sorridente, fazendo companhia à Raquel, os dias no hospital passam a ser mais alegres, pois sabiam se divertir mesmo com o sofrimento. O menininho trouxe esperança para Raquel, fazendo com que ela mudasse seu jeito em relação as pessoas.

“Ele é meu pequeno príncipe e eu sou sua rosa, que ele rega diariamente e enche de vida e esperança.”
Página: 12